terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Quando cinco opções não valem uma

Às vezes nos deparamos com uma infinidade de opções e histórias que poderíamos viver de acordo com escolhas que fazemos ao longo da vida. Irei citar cinco opções, não que as tenha, mas foi um número que me veio à cabeça e me parece bom.

Opção 1: Viver aceitando coisas que abomino, aceitar na vida o avesso. Achar graça do sem graça e aceitar ser o alvo de uma metralhadora ambulante. Que não escolhe ninguém e fica por conveniência. Opção cruel, que vidinha (...) Mas é uma opção.

Opção 2: Quem nunca se apaixonou pelo esteriótipo? Aquilo que colocamos há anos na cabeça e parece tão bonito que queremos colocar na estante. Só que olhar todo dia na estante acaba se tornando rotina. Enfeitou a vida, mas hoje não diz nada. Opção bibelô, prefiro ficar só olhando (...)

Opção 3: Alguém tem que morar longe ! O mais doce acaso, vontade de ficar lembrando. Difícil achar alguém que compartilhe devaneios. O álcool talvez apagou algumas coisas, mas somou. Ali do lado, bem longe. Opção "memory card", é bom guardar.

Opção 4: Descobri o olhar. Penetrante, sagaz, desejoso. É bom lembrar. Alguém que você nem imagina ao lado, tão grande é a liberdade. Aquele que já viveu tanto mesmo tendo a sua idade, e que te assusta ser apenas um iniciante. Opção 4, posso até te acompanhar, não agora.

Opção 5: É quase um círculo vicioso. Montanha russa. Indo e vindo e chegando ao mesmo ponto. Irmãozinhos? Até quando? Parece que estamos pagando o preço. Não depende só de mim, triste fim. Palpável, perto, longe. É uma opção contraditória. Opção 5, a última, cristã. Os últimos serão os primeiros.

Trilha sonora: "Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém soube até hoje explicar" - Estrela do mar/Flávia Bittencourt.

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