segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Mais um texto sobre segunda-feira


Gratidão.: palavra aparentemente inofensiva que vem se popularizando ao longo da história. Há dias que é difícil agradecer, tudo parece não estar certo. Mas só parece. Segunda-feira é um dia chato pelo simples fato de nos fazer pensar. É um reencontro semanal com tudo aquilo que prometemos realizar e não cumprimos. É como colocar nossas falhas no mural da firma e ser considerado o "pior funcionário do mês". 

Olha eu aí querendo ser pessimista. Onde está o lado bom disso tudo? Qual o motivo desses astros desencaixados e dessas luas cobertas por nuvens? A sensação é de que sempre existe alguém atrapalhando o espetáculo. Uma palavra "maldita", um texto não justificado, a jura secreta que vazou, a luz que brilha e ao mesmo tempo ofusca. Acho que demoramos muito tempo para descobrir que nada é perfeito. 

A vida é aquela eterna aventura do porquê de tudo isso. É apostar todo dia na bolsa de valores, de sentimentos e de amores. A gente sempre tem prejuízo, mas insiste nisso tudo porque é bom demais. O ciclo está confuso. O medo aflora. Mas qual seria a missão humana além de viver? "O barato é louco" e nem sempre a oportunidade nos pega corajosos e prevenidos. 

Observem: ninguém reclamou de setembro que anda ao mesmo passo de agosto. Viu como tudo é mística? Qual primavera será florida em nossos corações? Qual cor será a primeira da nossa aquarela? A cada dia tenho mais certeza de que o ano começa quando acaba. Eterno seja o gênio que fragmentou o tempo. Agora um link com a gratidão do começo: mesmo na confusão da dúvida seja grato pelo tempo. A sensação de incerteza é a certeza de que ele ainda não acabou. UFA! 

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